7 de dez. de 2009

História em Quadrinho



Interação dos pais com os portadores de Síndrome de Down

3 de dez. de 2009

Como é o aspecto emocional no portador da Síndrome de Down?

Este artigo tem por objetivo discorrer a respeito do comportamento emocional
do Dowm na adolescência,Leia mais o artigo,acessando o link acima e comente.

Basicamente, pessoas jovens com Síndrome de Down querem e precisam do mesmo que jovens não-deficientes
querem e precisam:

• Um amigo – alguém com quem falar, com quem compartilhar coisas importantes.

• Certa dose de calor – alguém para tocar, alguém que através de gesto diga “gosto de você”.

• Aprovação – alguma mensagem de outras pessoas que lhe digam “você é legal”.

• Afeição – amor, e um sentimento de que são amados. Isto não quer dizer
necessariamente sexo.

• Dignidade – alguma comunicação por parte de terceiros dizendo que são pessoas de valor.

• Formas de “vazão” social – a fim de evitar a solidão.

• Satisfação sexual – a necessidade biológica de contato sexual e estimulação.

Fonte:www.projetodown.org.br/cartilha11.doc

30 de nov. de 2009

Dia da Símdrome de Down e comenorado em todo o mundo

Olá!!! O texto fala sobre o Dia Internacional da Símdrome de Down. Tenha uma boa leitura e aproventem o Blog.
"23/03/2009
No último sábado, 21 de março, foi comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data foi proposta pela Down Syndrome International como o dia 21 de março porque se escreve como 21/3 (ou 3-21), o que faz alusão à trissomia do cromossomo 21, responsável pela alteração genética. A primeira celebração foi em 2006.
Segundo dados estatísticos do IBGE, de 2000, o Brasil possui 300 mil pessoas com Síndrome de Down. Essa é uma ocorrência genética natural, que no País acontece uma vez a cada 700 nascimentos e está presente em todas as raças. Ainda não se conhece o motivo que faz com que, durante a gestação, o embrião desenvolva 47 cromossomos, ao invés de 46.
As pessoas portadoras da Síndrome apresentam retardo mental, que variam em grau, de leve a moderado, e alguns problemas clínicos associados. Existem três tipos de Síndrome de Down: a trissomia livre, que acontece em 92% dos casos, quando a constituição genética destes indivíduos é caracterizada pela presença de um cromossomo 21 extra em cada uma das suas células; o mosaicismo, presente de 2 a 4%dos casos, onde o cromossomo 21 extra não está presente em todas as células do indivíduo e a translocação, que soma 3 a 4% dos casos, quando o material genético sobressalente pode estar associado à herança genética e é muito raro. Neste último caso, todas as células têm 46 cromossomos, mas parte do material de um cromossomo 21 adere ou transloca para algum outro cromossomo".
Fontes: A Bengala Lega, UOL

26 de nov. de 2009

RESENHA

SÍNDROME DE DOWN NA ADOLESCÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE FAMILIARES E PORTADORES SOBRE A SEXUALIDADE

Esta resenha tem como objetivo abordar as percepções sobre a manifestação sexual dos adolescentes com a Síndrome de Down, sob o ponto de vista destes e de seus familiares. Para elaborar este trabalho o grupo realizou pesquisas em diversos artigos na internet. Entre todo o material pesquisado, destacamos para esta resenha os trabalhos de Flávia Cibele A. de Souza e Rosane M. Ramos (2002); Talita Borges Castelão, Marcio Ruiz Chiavio e Pedro Jurberg (2003); Lídia Moreira e Fábio Gusmão (2002).
O trabalho das pesquisadoras Flávia Cibele A. de Souza e Rosane M. Ramos (Souza & Ramos) incluiu a abordagem da compreensão dos adolescentes com a síndrome de Down e também de seus familiares. Para elas, a família apresenta dificuldades em lidar com a sexualidade dos filhos e estas podem ter origem em formas diversificadas, como no grau de interação familiar, nas relações sociais e em certos preconceitos. Entretanto, a característica mais marcante se refere ao fato de estes pais enxergarem seus filhos como crianças. Essa visão não desperta na família a sua condição de responsável pela orientação sexual destes jovens, consolidando o seu próprio desconhecimento e inibindo a compreensão daqueles sobre a própria sexualidade.
Em relação ao ponto de vista dos filhos, elas demonstraram seu interesse por sexo ao dizerem que “quanto ao comportamento sexual, geralmente há interesse no sexo oposto, porém isso ocorre de forma passiva, a aproximação é infantilizada e raramente há tentativa de relacionamento heterossexual propriamente dito”. Para as autoras, “a sexualidade é um atributo de todo ser humano”, devendo ser compreendida e orientada. Além disso, o fato de crianças e pessoas portadoras de deficiência não incorporarem seu papel sexual, não significa que sejam homossexuais. Souza & Ramos também mostram que adolescentes com a síndrome possuem as mesmas necessidades de afeto e carinho que os jovens em geral, nesse caso, a relação adolescência e sexualidade pode ser mais conflituosa para os que possuem a doença devido a condições previamente estabelecidas e por vezes, distorcidas. Uma diferença básica entre ambos é observada na capacidade de se expressar e compreender o que ocorre em seu mundo. Tais limitações restringem sua compreensão sobre a própria sexualidade, dificultam a forma com que lidam com os fatos decorrentes e geram incompreensão. Apesar disso, a desorganização mental que submete as pessoas com SD a essa dificuldade de se expressar e se adequar às situações sociais não elimina sua capacidade de se expressar sexualmente.
O objetivo do trabalho de Talita Borges Castelão, Marcio Ruiz Chiavio e Pedro Jurberg, foi identificar como as pessoas com SD percebem sua própria sexualidade. Foram pesquisados grupos focais com três grupos: pais, profissionais e portadores da síndrome. No tocante à sexualidade, a pesquisa diz que “tanto pais (58,13%) como profissionais (71,83%) afirmaram considerarem a sexualidade da pessoa com SD semelhante à de outras pessoas”. Outras respostas observadas, mas com percentuais muito discretos e pouco significativos, se referiram à inexistência de sexualidade e à existência desta ligada à necessidade de reprimi-la. Conforme os números indicaram, a aceitação da sexualidade entre os indivíduos com SD é maior entre os profissionais do que entre os seus familiares. Entre os grupos focais a discussão sobre sexualidade trouxe outras particularidades: o constrangimento dos pais em lidar com o assunto e a ausência de práticas educativas na relação com os filhos. Nesse contexto, os entrevistados também opinaram sobre uma característica dos portadores da SD: a masturbação. Por inexistir uma postura educativa por parte dos pais sobre a temática, estes consideram o ato ofensivo e adotam a repressão. Enquanto isso, inclusive pela ausência dessa orientação, os indivíduos desconhecem qualquer limite e adequação social e acabam vivenciando situações socialmente inadequadas.
A pesquisa também deixa evidente a falta de percepção dos pais em relação à sexualidade dos filhos, conforme depoimento: “eu não percebo nada em relação ao sexo...ela nem faz perguntas sobre isso”. Os autores também corroboram o entendimento de Souza & Ramos, a respeito do perfil infantil dos filhos, consolidado pelos pais.
Essa percepção sobre a sexualidade se modifica totalmente quando as pessoas com SD são ouvidas: “às vezes me chamam para o banheiro, mas eu digo que só casando para fazer amor”. Entre os profissionais entrevistados, aqueles que atenderam pessoas afetadas demonstraram perceber a presença de desejo pela relação sexual e por informações relacionadas à gravidez e a doenças sexualmente transmissíveis. Desse modo, percebemos grande divergência de opinião entre familiares e portadores da síndrome, denotando a existência de uma ‘ilha’, ou seja, da ausência de compartilhamento, de sensibilidade e de compreensão sobre esta realidade.
A pesquisa de Lília Moreira e Fábio Gusmão registra que a sexualidade dos afetados não difere qualitativamente das demais. Entretanto, um posicionamento singular em relação aos outros autores, é que consideraram os diferentes níveis de maturidade e adequação dos indivíduos. Assim, afirmam que a ocorrência de níveis de retardamento diferenciados influencia a capacidade de lidar com seus impulsos sexuais. Essa colocação dos autores nos leva a considerar o efeito da genética na percepção sexual dessas pessoas, uma vez que condições mais graves acarretam na privação ou limitação para compreender e manifestar sua sexualidade.
Baseados nessa variação dos níveis da doença e na conseqüência desta sobre o comportamento do indivíduo, os autores apresentaram opinião diferenciada sobre a atitude repressora dos pais. Para eles, é compreensível que familiares de afetados mais graves procurem inibir o seu desenvolvimento emocional e sexual em função de se sentirem ameaçados pela sua dificuldade em conter as manifestações sexuais.
Diante da proposição dos pesquisadores, concluímos que a manifestação sexual entre os adolescentes com a SD é igual à observada entre os jovens saudáveis, todavia, seu comportamento é diferenciado daqueles por fatores como o grau da doença, a precariedade no nível de informação que recebem e pela sua impulsividade. Além disso, entendemos que a concepção dos familiares e dos adolescentes portadores da síndrome de Down sobre a sexualidade é bastante divergente. Enquanto as manifestações sobre o desejo de carinho e de sexo são demonstradas pelos adolescentes, a maioria dos familiares prefere ignorar tal sentimento.

Bibliografia

Castelão, Talita B; Chiavio, Márcio R; Jurberg, Pedro. Sexualidade da Pessoa com síndrome de Down. Revista da Saúde Pública. p. 32-39. 2003. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rsp/v37n1/13542.pdf. Acesso em 14/11/2009.

Moreira, L; Gusmão, F. Aspectos Genéticos e sociais da sexualidade em pessoas com síndrome de Down. Revista Brasileira de Psiquiatria. p. 94-99. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbp/v24n2/a11v24n2.pdf. Acesso em 18/11/2009.

Souza, Flávia C. A; Ramos, Rosane M. A Intervenção dos pais com relação ao desenvolvimento da sexualidade dos portadores da síndrome de Down. Belém do Pará. Centro de Ciências e Biológicas e da Saúde da Universidade da Amazônia. 2002. Disponível em: http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/
monografias/INTERVENCAO_PAIS_RELACAO_DESENVOLVIMENTO_SEXUALIDADE.PDF. Acesso em: 15/11/2009.

25 de nov. de 2009

PRÉ-PROJETO

Introdução:
A fase da adolescência possui algumas características como o conflito, inquietações e mudanças. Um ponto que se destaca nesse período é o interesse que estes jovens começam a nutrir pelo sexo e, conseqüentemente, a ocorrência das primeiras experiências sexuais. Nesse momento os adolescentes percebem que estão deixando a fase infantil para trás e os pais notam o desenvolvimento dos filhos. Nossa pesquisa se dedica a investigar se os adolescentes portadores da síndrome de Down – e seus pais (familiares) - têm percepção sobre a sua sexualidade.

Objetivos:
Geral
Conhecer a percepção que os familiares e os portadores da síndrome de Down possuem de sua sexualidade na fase da adolescência.

Específicos
1- Verificar se ocorre a manifestação sexual entre os adolescentes com a síndrome de Down;
2- Descobrir se os adolescentes com a síndrome de Down reconhecem sua sexualidade;
3- Observar como os pais (ou familiares) lidam com os aspectos sexuais, caso presentes, na vida dos adolescentes afetados.

Justificativa:
A escolha pelo tema desta pesquisa ocorreu devido ao interesse do grupo em investigar sobre a síndrome de Down e suas particularidades. A abordagem da doença a partir da sexualidade é uma forma de o grupo conhecer e divulgar os aspectos comportamentais ligados a essa esfera da vida humana.

Metodologia:
A pesquisa será bibliográfica. Serão utilizadas técnicas de leitura de artigos sobre o tema na internet – um instrumento que acrescenta diversidade na pesquisa e é de fácil acesso aos integrantes do projeto.

Cronograma:
Pesquisa e leitura da resenha literária................................................mês 08/09/10 e11
Estudo da bibliografia........................................................................mês 08/09/10 e 11
Análise dos dados..............................................................................mês 11
Redação da resenha...........................................................................mês 11
Entrega..............................................................................................mês 11

Referência Bibliográfica:

Wikipédia. Pesquisa. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa. Extraído em 20/11/2009.

Síndrome de Down: ministro recebe atores

Materia divulgada pelo Ministério da Saúde sobre a sindrome aproveitem mais a leitura acessando o link acima.

Síndrome de Down: ministro recebe atores

Foto: Júlio César PaesAtores, pais e membros da organização não-governamental Instituto Meta Social reuniram-se na tarde desta quarta-feira, 21, com técnicos do MEC e com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a fim de despertar a atenção da sociedade para a inclusão de pessoas com síndrome de Down nas escolas.

Em relato pessoal e emocionado, o ator Rafael Almeida ratificou as palavras do ministro, ao contar como sua vida mudou depois de estudar com colegas especiais, numa escola pública, durante a adolescência.

fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7836&catid=205




Amor e Sexo entre portadores da SD

Caros,

segue link sobre um texto interessante sobre o amor, sexo e diversão entre as pessoas com a síndrome.

http://www.portadeacesso.com/artigos_leis/sex/sex004.htm

24 de nov. de 2009

Quadrinhos: Fred Up II




Por Carlos Nascimento


Quadrinhos:

Olá.
Estou postando uma tirinha com intertextualidade em Sídrome de Down conforme combinado.
Abaixo segue a tirinha do personagem Fred Up, ele é uma criança com Síndrome de Down, porem já desmistifica qualquer contrariedade com seu nome Up.


Assim que possível estarei tambem enviando outras tirinhas ou charge, para possibilidade de ampliação de escolhas, segue tambem a fonte da tirinha encontrada: http://camillasartorato.wordpress.com/2008/07/16/sindrome-de-down-em-quadrinhos/
Até mais.
Adeilson.

Material Literário

Pessoal,

A pesquisa sobre a sexualidade dos adolescentes com a síndrome de Down tem se mostrado muito rica: diversos pesquisadores têm se dedicado a esse tema relevante para a saúde desses jovens e, conseqüentemente, de seus familiares.

Os links abaixo mostram algumas discussões pertinentes. Vale a pena conferir:

A intervenção dos pais com relação ao desenvolvimento da sexualidade dos portadores da síndrome de Down. http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/INTERVENCAO_PAIS_RELACAO_DESENVOLVIMENTO_SEXUALIDADE.PDF

A expressão da sexualidade das pessoas com a síndrome de Down. http://www.rieoei.org/deloslectores/2101Almeida.pdf

Sexualidade da pessoa com síndrome de Down. http://www.scielo.br/pdf/rsp/v37n1/13542.pdf

Aspectos genéticos e sociais da sexualidade em pessoas com a síndrome de Down. http://www.scielo.br/pdf/rbp/v24n2/a11v24n2.pdf

19 de nov. de 2009

Entrevista

Entrevista:


Para conhecermos melhor o comportamento sexual do adolescente com Síndrome de Down, procuramos Ana Paula Peertussati, psicóloga da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais ).


De que forma a APAE trabalha com a sexualidade dos portadores da Síndrome de Down?

"Aqui na APAE, existe um programa de educação sexual 1 vez por semana, onde de forma natural e esclarecedora, comentamos sobre o orgão reprodutor masculino, orgão reprodutor feminino, masturbação e noção corporal sobre higiene. A maioria sabe o que é transar ( termo usado pelos portadores ), manifestam interesse pelo sexo oposto, portadores da Síndrome ou não , são carinhosos, quase não existe o sentimento ciúmes e não há também critérios de beleza.
É errôneo dizer que a sexualidade dos portadores da Síndrome de Down tenham uma "sexualidade mais Aflorada", na verdade a sexualidade deles é igual a de qualquer indivíduo comum, com a diferença de que os portadores da Síndrome não possuem a auto-censura e acabam manifestando os seus desejos em ambientes inapropriados. Muito desse comportamento se deve à falta de orientação ou repressão por parte dos pais.
Há pais que negam a sexualidade dos filhos , alguns inclusive querem determinar a idade para que seus filhos comecem a ter uma vida sexual ativa, dizendo : " meu filho só vai começar a transar quando ele fizer 21 anos". Existe o oposto, que são aqueles pais que encaram a sexualidade de seus filhos de forma natural, orientando-os com métodos contraceptivos e parceiro fixo. As diferentes opiniões por parte dos pais sobre a sexualidade dos adolescentes portadores da Síndrome de Down, independe de grau de escolaridade ou nível sócio-econômico.
É um trabalho árduo, mas muito gratificante".


Entrevista realizada na APAE em 17/11/2009.

17 de nov. de 2009

Cariotipo Normal Feminino

Cromossomo

Britânica faz campanha por sexo para filho com Down

19/03/2009 - 07h37

Da BBC Brasil

Britânica faz campanha por sexo para filho com Down


A mãe de um jovem britânico portador da Síndrome de Down deu início a uma campanha para que o filho consiga ter relações sexuais, numa iniciativa que foi registrada em um documentário pelo canal 3 da BBC. Lucy Baxter quer que o filho, o ator Otto Baxter, de 21 anos, tenha todas as experiências que outros jovens de sua idade têm, incluindo sexo.

"Você não vai à escola secundária (equivalente ao ensino médio no Brasil) sem estar cercado por referências a sexo", afirma Lucy".

Otto decidiu que queria que uma de suas amigas, Hannah, fosse sua namorada, então escreveu sobre todas as coisas que gostaria de fazer com ela. "As coisas que eu gostaria de fazer com a Hannah são tomar uma ducha junto, lavar suas costas e passar um dia largado na cama com ela. Também ir ao cinema e fazer coisas assim", escreveu. Mas Hannah disse que queria permanecer apenas como amiga.

"Se ele não conseguir uma namorada, vou me sentir realmente mal, porque eu sempre vendi para ele essa ideia de que ele é igual a todo mundo. Por isso estou trabalhando tanto para ajudá-lo com isso", afirma Lucy.

Ela diz que sua campanha não é somente para que seu filho tenha um relacionamento sexual.

"Às vezes ele acorda triste de manhã. Ele simplesmente quer uma namorada", explica. "Eu realmente quero. Estou numa missão para encontrar uma namorada. O motivo é que eu quero ter sexo. Estou procurando namoradas em todo lugar", complementa Otto.

FONTE: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/bbc/2009/03/19/ult4432u2094.jhtm

Sindrome de Down na Adolescência

A pessoa com Síndrome de Down, quando adolescente e adulto, atualmente, tem uma vida quase independente. Ela pode ter uma vida social como qualquer pessoa: estudar, praticar esportes, viajar, freqüentar festas, namorar e outras atividades. Quando chega à adolescência tem desenvolvimento semelhante ao de outros adolescentes, os interesses são semelhantes, tem necessidade de maior autonomia e intimidade. A adolescência é frequentemente um período de desafios para o jovem e sua família. É um período em que ocorrem muitas mudanças físicas, que são acompanhadas por mudanças de comporta-mento e sentimentos.

Desde 2002 faço palestras sobre a minha vida por todo o Brasil. Eu tenho muitos planos. Quero arrumar namorada, morar sozinho, ser independente, fazer faculdade e aprender a dirigir. Hoje faço trabalhos como modelo e ator e o meu maior sonho é trabalhar na TV.

FONTE: http://www.ingainformatica.com.br/maringa_ensina/artigos/visualiza_artigos.php?id_artigo=117#

Sexo e Deficiência Mental

Conversa sobre SEXO - Importância de os pais conversarem com filhos com deficiência mental

Especialistas destacam a importância de os pais conversarem sobre sexo com os filhos com deficiência mental Lilian Laranja O desejo sexual entre pessoas com retardo mental é uma realidade que, durante muito tempo, foi reprimida por familiares e pela sociedade. Receosos de que seus filhos manifestem a sexualidade em público ou de que sejam vítimas de abuso, muitos pais ainda reprimem um instinto natural a todo o ser humano. Os especiais também sentem prazer estimulando o corpo, querem afeto, apaixonam-se e até sonham com casamento. Mas, freqüentemente, são vistos como pessoas assexuadas, presas à infância, ou hipersexuadas, muito impulsivas. - A masturbação em público ocorre muito mais por falta de orientação - explica a bióloga e doutora em Educação Eva Regina Carrazoni Chagas, professora da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Enquanto nos Estados Unidos há um programa que ensina portadores de retardo mental a namorar, no Brasil os passos são tímidos. Não há orientação sexual formal nas escolas especiais, por exemplo. Mas discussões em pequenos grupos estão avançando. Muitos especialistas acreditam que, dependendo do grau de compreensão, eles podem aprender a lidar com a sexualidade e a nutrir relações amorosas. Médico em uma escola para especiais da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Porto Alegre, o neurologista Cezar Collar conta que vê alunos enamorados. Eles dançam juntos nos bailes, às vezes andam de mãos dadas e costumam se visitar, acompanhados dos pais.

As incertezas são semelhantes aos adolescentes normais. - Um menino com síndrome de Down perguntou se poderia casar e se teria filho com Down. Eles têm muitas dúvidas: se beijo engravida, sobre tamanho de pênis. E os pais, muitas dificuldades. Mas os riscos de doenças e de gravidez não são evitados com o silêncio - alerta Eva. O tema deve ser falado na medida em que a pessoa demonstra interesse, destaca o psicólogo e psicanalista Luciano Vignochi. Apesar de todos terem o instinto sexual, o desejo se relaciona à linguagem e à cultura. - Reconhecer a sexualidade tem relação com a vontade de que a vida continue. Sua negação está ligada à morte ou à falsa promessa de uma infância infinita. É importante permitir um espaço de conversa - diz o psicólogo.

A autonomia para tomar decisões e o discernimento são habilidades necessárias para a manutenção de um relacionamento amoroso, salienta o pediatra Délio José Kipper, do Hospital São Lucas da PUCRS, preocupado com os riscos. - Em muitos casos, funciona melhor a proteção do que a conversa - afirma. Como lidar: * Mostre que é preciso autorização para tocar no corpo de outra pessoa. Isso pode ser trabalhado na troca de carinho e abraços, nas brincadeiras e na dança; * A família não deve ignorar ou reprimir atitudes de motivação sexual, como a masturbação. Explique onde é permitido. * Sexualidade inclui afetividade, expressão e conhecimento do corpo. Estimule o deficiente mental a se cuidar, escolher suas roupas e a se arrumar sozinho; * Converse sobre doenças sexualmente transmissíveis e risco de gravidez; * O método anticoncepcional deve ser escolhido com um médico; * Para evitar abuso sexual, evite expor o deficiente mental em situação de risco e deixe claro que as outras pessoas só podem tocá-lo com intimidade se ele permitir; * Gravidez deve ser analisada. ”



Autoria: Lilian Laranja - Rede SACI Data: 17/7/2006
Disponível em: http://www.serdown.org.br/serdown/artigos/artigo.php?cod_artigo=44

15 de nov. de 2009

Mais uma informação que considerei Importante.

Desenvolvimento Sexual Feminino

"Raramente tem sido observado alterações no desenvolvimento dos orgão genitais dos portadores da Síndrome de Down.
As informações em relação à menarca ( primeira menstruação ) são contraditórias, mas, no geral, situa-se entre os 11 e 13 anos.
Eventualmente, pode ser observado alterações de humor nos 4-5 dias pré menstruais ou durante a menstruação. Caso isso traga muitas dificuldades, pode ser conveniente procurar ajuda médica.
Existe a possibilidade de reprodução, embora a mulher com Síndrome de Down seja considerada subfértil, porque algumas parecem não ovular, enquanto outras apresentam variações na ovulação.
Considerando mulheres som síndrome de Down que tiveram filhos ou ficaram grávidas, observou-se que em cerca de 30% dos casos nasceu uma criança com Síndrome de Down; cerca de 10% resultou em aborto; e em 60% nasceram crianças sem Síndrome de Down.
Teoricamente, o risco genético de uma mulher com Síndrome de Down gerar uma criança portadora é de 50%, porém nesse estudo observou-se a ocorrência de somente 30%. Isto pode ser explicado pelos abortos porque, quando o feto é portador da Sindrome, há um risco maior, independente de a mãe ter ou não a Síndrome de down.
Desntre as crianças que nasceram sem a Síndrome, parte ( 20 %) apresentava comprometimento físico ou mental. Isto pode ser consequência de incesto, que ocasionalmente envolve a mulher deficiente, ou por problemas no parto."

Disponivel em http//www.projetodown.org.br
acessado em 15/11/2009 às 15:00 hs

Comportamento Sexual dos Adolescentes com SD

Caros, uma pesquisa realizada por Flávia Cibele A. de Souza e Rosane M. Ramos, em 2002, no Pará, traz informações interessantes:


“Quando se considera o adolescente com Síndrome de DOWN, a expectativa de que venha a ser independente é diferente. Neste caso, nota-se que a tendência dos pais e da sociedade é de considerá-los como “eternas crianças”. Ainda hoje, em muitos segmentos sociais e profissionais, não se considera a possibilidade de um desenvolvimento que leve à manifestação de desejos de independência e participação. Onde muitas vezes, a atitude dos pais é ambígua porque, embora
percebam as modificações que ocorrem no filho, é difícil definir até que ponto ele poderá assumir uma vivência afetiva e sexual independente. Com isso, dificilmente os pais contribuem para desenvolver em seus filhos deficientes o sentido de independência e responsabilidade. Além disso, as circunstâncias sociais não favorecem a independência do deficiente e, na maioria das vezes, ele não encontra formas saudáveis de satisfazer seus impulsos. RRaamooss && SSoouuzz AA

Entretanto, já se sabe que na Síndrome de DOWN há diferenças no desenvolvimento sexual masculino e feminino. Em relação ao sexo feminino, a fertilidade está suficientemente comprovada, pois há vários casos de reprodução em mulheres portadoras da Síndrome. Ao contrário, muitas controvérsias ainda envolvem o funcionamento sexual masculino. ( ROCHA 2002 )

O início da puberdade ocorre por volta dos 13 anos e aos 17 anos o desenvolvimento sexual tende a estar completo. As características sexuais secundárias desenvolvem-se gradativamente com o avanço da idade, isto é, aos poucos aparecem os pêlos púbicos, axilares e faciais. (citado por ROCHA 2002 )

O desenvolvimento do pênis e dos testículos foi estudado e, neste aspecto, as informações são mais contraditórias: enquanto alguns afirmam não haver diferenças significativas, outros afirmam que a genitália (órgãos sexuais) tende a ser menos desenvolvida quanto às medidas do pênis e volume dos testículos. Já no desenvolvimento sexual feminino raramente tem sido observada alteração no desenvolvimento dos órgãos genital externos das portadoras da Síndrome de DOWN. ( ROCHA 2002 )

As informações em relação à menarca (primeira menstruação) são contraditórias, mas, no geral, situa-se entre os 11 e 13 anos.

Quanto ao comportamento sexual, geralmente há interesse no sexo oposto, porém isso ocorre de forma passiva, a aproximação é infantilizada e raramente há tentativa de relacionamento heterossexual propriamente dito.

É necessário dar-lhes a condição para compreender os riscos de um comportamento inadequado e a questão sexual de uma forma geral. O anticoncepcional só é necessário quando a portadora da Síndrome de Down geralmente não é exacerbada, mas se houver possibilidade de vida sexual ativa todas as suas implicações devem ser consideradas.

Como a personalidade e a manifestação sexual variam muito nos portadores da Síndrome, é importante que cada família administre a situação de acordo com seus próprios padrões morais. Quanto mais natural for a reação dos pais diante do comportamento e curiosidade sexual da criança, maior será a possibilidade de desenvolvimento sem choques.

Em relação ao desenvolvimento das adolescentes nota-se que, quando elas mantém um relacionamento próprio com a mãe e irmãs, a menstruação não é assustadora e, a partir do que ela já conhecia consegue cuidar de sua própria situação. Algumas adolescentes podem apresentar dificuldade com a higiene nos períodos menstruais, devido a sua falta de habilidade em geral, mas pode-se dizer que cerca de 75% não tem problemas neste aspecto.

Em cada uma das etapas do desenvolvimento, a criança mostrará desejos e maneiras diferentes de se relacionar. O nível de deficiência mental influirá nessas manifestações, pois faz com que a pessoa tenha diferentes níveis de elaboração de suas experiências, desejos e relacionamentos.

Basicamente, pessoas jovens com Síndrome de DOWN querem e precisam do mesmo que jovens não deficientes querem e precisam como: um amigo, alguém com quem falar, com quem compartilhar coisas importantes; certa dose de calor, alguém para tocar, alguém que através de um gesto diga “gosto de você”; aprovação, alguma mensagem de outras pessoas que lhe digam “você é legal”. Afeição, amor e um sentimento de que são amados. Isto não quer dizer necessariamente sexo; dignidade, alguma comunicação por parte de terceiros dizendo que são pessoas de valor. Formas de “vazão” social, afim de evitar solidão. Satisfação sexual, a necessidade biológica de contato sexual e estimulação.”

Fonte:
http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/INTERVENCAO_PAIS_RELACAO_DESENVOLVIMENTO_SEXUALIDADE.PDF

11 de nov. de 2009

Sexualidade da pessoa com síndrome de Down na adolecência

Uma leitura muito interessante ! ... Galera.. espero comentários!.. Quem leu e gostou me dê os pontos positivos ... Se não leu... leia e aproveite! Boa leitura! ...

"Perguntou-se aos pais e profissionais qual a opinião deles a respeito da sexualidade da pessoa com SD. Tanto pais (58,13%) como profissionais (71,83%) afirmaram, considerarem a sexualidade da pessoa com SD semelhante a de outras pessoas. Para 10,84% dos pais e 0,86% dos profissionais a sexualidade da pessoa com SD é inexistente. Poucos (3,68% dos pais e 0,86% dos profissionais) consideraram que a sexualidade existe, porém deve ser reprimida. Em todos os casos relatados, houve diferença significativa entre os grupos de pais e profissionais. Estes resultados sugerem uma maior aceitação, por parte dos profissionais, quanto à condição de ser sexuado para a pessoa com SD.

Nos grupos focais, ao se tratar o tema sexualidade, a masturbação foi uma manifestação bastante citada. Os pais não estão aptos a lidar com ela. A falta de limites resulta em situações consideradas constrangedoras para muitos deles.
Lipp10 (1988) coloca que a freqüência da masturbação para o deficiente mental é vista como um reflexo da falta de atividades, sobretudo prazerosas, para ele realizar. Isto não significa, portanto que eles possuam necessidades sexuais exageradas, mas sim que são restritas outras fontes de prazer e alegria. Além disso, aqueles que são dependentes dificilmente chegarão a ter sexo, podendo a masturbação vir a ser a única forma de expressão sexual. De um modo geral, atitudes que eduquem para a sexualidade são raras. Às vezes, como os próprios pais colocam, não se quer nem falar no assunto.
Para alguns profissionais a vivência da sexualidade vai seguir o padrão que a família adotar. Isso também tem ligação com a religião da família. Gherpelli5 (1995) coloca que as características próprias de uma pessoa com deficiência mental não são os únicos fatores limitantes na vivência da sexualidade. O desenvolvimento psicossexual vai sofrer influência das circunstâncias de vida nas quais ele se encontra.
Enquanto os pais vêem o filho num contexto de infantilização, os profissionais trazem relatos que mostram o quanto as pessoas com SD estão inteiradas dos assuntos de cunho sexual.
"Tenho uma garota que tratei desde os oito meses. Por esses dias ela chegou na clínica, me falou que queria transar, mas que não queria ficar grávida. Eu disse que ela podia tomar pílula. Aí ela perguntou: "E a Aids?" Aí eu disse: "Realmente!". Ela falou que pediu camisinha para o irmão, mas não sabia usar. Perguntou se eu ensinava."

Enquanto os pais mostram grande cautela ao considerar a relação sexual para os filhos, os profissionais se defrontam com situações que indicam que o interesse do filho é maior do que os pais suspeitam. Isso leva a acreditar que os profissionais estão mais preparados para aceitar a pessoa com SD como ser sexual, embora Giamia & D'Allones6 (1984) afirmam que muitas vezes "os educadores projetam sobre os pais os aspectos repressivos que não chegam a perceber neles próprios".

Fonte:http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=6363&pag=2

10 de nov. de 2009

Diferentes e Especiais

Encontrei este artigo, achei muito esclarecedor e gostaria de compartilhar com vocês.

"No século XIX, o médico inglês John Langdon Down foi nomeado diretor de uma clínica para crianças com deficiência mental nos arredores de Londres.
Alí, teve oportunidade de estudar os sintomas dos pequenos pacientes. Em 1862, registrou o caso de um deles : baixa estatura, dedos curtos e pálpebras atípicas. Mais tarde, a doença do garoto ficaria conhecida pelo nome do médico, o primeiro a descreve-la.
A causa genética da síndrome de down, porém, só seria descoberta um século depois. Em 1959, o pediatra francês Jérome Lejeune constatou que crianças com a síndrome possuíam três cópias do cromossomo 21, em vez de duas.
Por muito tempo, pessoas com síndrome de Down - ou tríssomia 21 - foram consideradas " retardadas " e portanto incapazes de levar vida normal. Mas essa visão começou a mudar. Psicólogos , médicos, e professores especializados em educação especial sabem hoje que um diagnóstico na infância não significa necessáriamente que a criança terá poucas opções na vida - desde que ela tenha acesso a uma educação especial. E na sociedade, crianças com Down vêm sendo mais aceitas como normais.
Limitações físicas continuam a ser um desafio para quem tem a síndrome. O Tônus muscular baixo em geral faz com que a língua fique para fora da boca. Há também problemas nas juntas, na visão, audição e tireóide, além de sensibilidade maior da pele, em geral muito clara. Cerca de metade dos portadores de síndrome de Down sofre de cardiopatias congênitas. Mas os avanços da medicina na segunda metade do século XX dobraram sua expectitiva de vida de 25 para 50 anos e ela será ainda maior no caso da ausência de problemas cardíacos. Para a maioria, no entanto, o desejo - e o maior desafio - é ter uma vida mental e social satisfatória."

Autora : Ingelore Moeller , é etnolóloga, economista e jornalista especializada em medicina
Hamelin, Alemanha.
Tradução : Demétrio toledo
Revista de Psicologia, Psicanálise , Neurociências e Conhecimento : Viver
mentes & cérebro (2006 - p 26-31).

28 de ago. de 2009

Informações sobre o projeto

Nosso grupo optou em pesquisar como se dá o comportamento sexual na adolescência dos portadores de Sídrome de Down.

O objetivo é conhecer o desenvolvimento sexual do adolescente que possui a síndrome.

Nosso processo metodológico consiste em fazer pesquisas em artigos, livros e revistas. Visitar uma instituição de atendimento dos portadores da síndrome.

Quem sou eu

Nós somos o GRUPO Saúde Down da turma PQ de Psicologia Noturno Brasília. (www.psiconoturno2009.blogspot.com).

NOSSO BLOG tem como objetivo possibilitar a interação de todos os MEMBROS DO GRUPO DE PESQUISA envolvidos no PROJETO ENSINAR E APRENDER COM GÊNEROS NO CAMPO LINGUÍSTICO ONLINE. (www.projetoensinarcomgeneros.blogspot.com).

O BLOG DO GRUPO (www.saudedown.blogspot.com) será o espaço destinado aos grupos para postarem as atividades do trabalho de pesquisa.

OS PARTICIPANTES DO NOSSO GRUPO SÃO: Adeilson Alves, Amanda Teles, Ana Ludmila Caixeta, Andrea Viademonte, Diana Marcolino, Fabiano Sales, Franciele Serpa, Maria Gorete Rocha.

“Ninguém é tão pequeno que não possa ensinar, nem tão grande ao ponto de não ter o que aprender”.